O Encceja é uma das provas mais importantes para jovens e adultos que desejam concluir o Ensino Fundamental ou Médio. Mas, além dos candidatos, há também quem trabalhe diretamente na aplicação do exame: os fiscais e aplicadores de provas. Muitas pessoas têm curiosidade em saber como funciona esse trabalho e, principalmente, qual é o valor pago a esses profissionais.
Conteúdo
- 1 O que é a prova Encceja
- 2 O que é e o que faz um fiscal do Encceja
- 3 O que é e o que faz um aplicador Encceja
- 4 Como são distribuídas as provas do Encceja
- 5 Quanto ganha um aplicador ou fiscal de prova do Encceja
- 6 Quem faz os pagamentos dos fiscais ou aplicadores Encceja
- 7 Quem pode ser Fiscal ou Aplicador
- 8 Conclusão
O que é a prova Encceja
O Encceja (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos) é realizado pelo Inep em parceria com secretarias estaduais e municipais de educação. Ele permite que pessoas que não concluíram os estudos na idade correta obtenham a certificação de Ensino Fundamental ou Médio. A prova é gratuita, aplicada em diversas cidades do Brasil e exige uma grande logística, o que inclui a contratação de aplicadores e fiscais.
O que é e o que faz um fiscal do Encceja
O fiscal de sala tem como principal função garantir a organização e a segurança durante a aplicação da prova. Entre suas atribuições estão:
- Conferir documentos dos candidatos.
- Acompanhar a entrada e saída dos participantes.
- Manter a ordem dentro da sala.
- Zelar para que não haja fraudes ou comunicação entre candidatos.
Ou seja, o fiscal atua diretamente dentro da sala de aula durante o exame.
O que é e o que faz um aplicador Encceja
Já o aplicador tem responsabilidades um pouco maiores. Ele é quem, de fato, conduz a prova dentro da sala, entregando os cadernos de questões e a folha de redação, fazendo a leitura das instruções oficiais e recolhendo os materiais ao final. Também precisa preencher atas e relatórios para registrar a aplicação.
Como são distribuídas as provas do Encceja

As provas do Encceja chegam lacradas aos locais de aplicação e são distribuídas momentos antes do início do exame. Os aplicadores recebem os pacotes na coordenação do polo, levam até a sala e só podem abrir os envelopes na presença dos candidatos, no horário oficial. Isso garante a segurança e o sigilo da avaliação.
Quanto ganha um aplicador ou fiscal de prova do Encceja
O valor pago varia a cada edição e depende da função exercida. Em média:
- Fiscal de sala: recebe cerca de R$ 100,00 a R$ 120,00 por turno.
- Aplicador de provas: recebe em torno de R$ 150,00 a R$ 200,00 por turno.
Como o Encceja costuma ter dois turnos no mesmo dia (manhã e tarde), um aplicador ou fiscal pode ganhar até o dobro, caso trabalhe o dia inteiro.
Quem faz os pagamentos dos fiscais ou aplicadores Encceja
O pagamento é feito pelo Inep, que organiza o exame nacionalmente. Porém, o repasse pode ser realizado por meio de instituições parceiras contratadas para a aplicação da prova, como a Fundação Cesgranrio ou outras bancas organizadoras. O valor é depositado diretamente na conta cadastrada pelo profissional após o exame.
Quem pode ser Fiscal ou Aplicador
Normalmente, podem se inscrever para ser fiscal ou aplicador:
- Servidores públicos da educação.
- Professores da rede estadual ou municipal.
- Técnicos administrativos em educação.
- Profissionais cadastrados em processos seletivos do Inep.
Em alguns casos, também há vagas para pessoas de fora da área da educação, desde que tenham nível médio completo e participem da capacitação exigida.
Conclusão
Ser fiscal ou aplicador do Encceja é uma oportunidade de renda extra e também de contribuir com a educação do país. Embora os valores pagos não sejam muito altos, a experiência é válida, principalmente para profissionais da área educacional que desejam participar de um processo tão importante para milhares de brasileiros.