A redação do Encceja é um dos pontos mais importantes para garantir a certificação do Ensino Fundamental ou Médio. Muitos candidatos se preocupam apenas com as questões objetivas, mas é na prova de redação que é possível conquistar uma boa parte da pontuação total.
Ter uma estrutura clara, seguir o tema proposto e demonstrar domínio da escrita formal são fatores essenciais para alcançar a nota máxima.
Neste artigo, vamos explicar o que é a redação do Encceja, como ela funciona, de que forma é corrigida e, claro, apresentar 10 modelos de redações nota 10 para inspirar você na sua preparação.
Conteúdo
- 1 O que é a redação do Encceja
- 2 Como funciona a redação na prova do Encceja
- 3 Como são corrigidas as redações do Encceja
- 4 Confira os 10 modelos de redação do Encceja
- 4.1 1. Autor: Lázaro José Cintra
- 4.2 2. Autora: Ellen Amparo Macedo.
- 4.3 3. Autor: Joaquin San Segundo Candelas
- 4.4 4. Autora: Sofia Prado Brotto.
- 4.5 5. Autora: Taisa Marla Martins
- 4.6 6. Autor: Miguel Freire de Resende.
- 4.7 7. Autor: Lucio Miranda de Jesus Neto
- 4.8 8. Autora: Amanda Bairros Avila
- 4.9 9. Autora: Geovana Coelho Gomes
- 4.10 10. Autora: Mariana Lemos Diniz.
- 5 Conclusão sobre a importância da Redação do Encceja na avaliação da prova
O que é a redação do Encceja

A redação do Encceja é um texto dissertativo-argumentativo em prosa, no qual o participante deve desenvolver um tema proposto pela prova. Ela avalia a capacidade de organizar ideias, defender um ponto de vista e apresentar argumentos coerentes e bem estruturados.
Essa parte da prova tem peso significativo no resultado final e pode ser determinante para o candidato conseguir ou não o certificado de conclusão.
Como funciona a redação na prova do Encceja
Na prova, o participante recebe uma proposta de tema acompanhada de textos de apoio que servem como base para a produção textual.
- Formato exigido: texto dissertativo-argumentativo em prosa.
- Extensão mínima e máxima: geralmente entre 7 e 30 linhas.
- Tema: relacionado a questões sociais, culturais, ambientais ou educacionais.
- Objetivo: avaliar não só a escrita, mas também a capacidade crítica e de argumentação.
O candidato deve desenvolver uma tese, apresentar argumentos consistentes e finalizar com uma proposta de solução para o problema discutido, respeitando os direitos humanos.
Como são corrigidas as redações do Encceja
A redação do Encceja é corrigida com base em cinco competências, cada uma valendo até 200 pontos, totalizando 1.000 pontos.
As competências avaliadas são:
- Domínio da norma padrão da Língua Portuguesa.
- Compreensão da proposta e aplicação do tipo textual.
- Seleção, organização e interpretação de informações e argumentos.
- Demonstração de conhecimento da língua para construir argumentação.
- Elaboração de uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Cada redação é corrigida por dois avaliadores de forma independente. Se houver grande diferença entre as notas dadas, um terceiro avaliador faz uma nova correção.
Confira os 10 modelos de redação do Encceja
Aqui estão exemplos de redações nota 10 que seguiram o formato exigido pela prova, respeitando o tema, a estrutura e apresentando argumentação consistente. São redações com temas variados e que foram muito bem avaliadas.
Confira:
1. Autor: Lázaro José Cintra
A conscientização sobre o consumo
A Revolução Industrial e o consequente avanço do Capitalismo promoveram uma aceleração no consumo. A ideia transmitida era a de evolução, crescimento. Mas, as pessoas se questionam sobre isso? Quando vão adquirir um bem ou serviço, perguntam se realmente precisam dele? Ao que tudo indica, sim. Atualmente é cada vez mais comum se deparar com ações voltadas para formas de consumo menos agressivas à natureza. Ações para a busca por produtos recicláveis e melhor utilização dos recursos têm sido cada vez mais constantes. Além disso, o usso da coletividade tem crescido bastante. Meios de transporte compartilhados, moradias coletivas e até mesmo o compartilhamento de peças de vestuário têm aumentado, em uma clara preocupação com a melhor utilização dos produtos, bem como melhor aproveitamento dos recursos naturais.
A partir dos fatos apresentados é possível concluir que a visão sobre
consumir de forma consicente tem se tornado cada vez mais comum. Dessa forma, torna-se melhor a relação homem x natureza de modo que todos tendem a sair ganhando.
2. Autora: Ellen Amparo Macedo.
É de conhecimento geral que inúmeras religiões e crenças têm se espalhado cada vez mais pelo Brasil. Com isso, diversos casos de discriminação entre os seres humanos têm se expandido, principalmente em relação às regiões de matrizes africanas. Há uma extrema necessidade de um devido respeito à essa religião, afinal, cada cidadão tem o livre arbítrio de crer no que desejar e, com essa prática de não julgarmos tal religião, evitaremos discórdias e violências entre as populações. Primeiramente, é importante destacar que habitamos em um país onde somos livres para seguirmos qualquer religião. Isso diz respeito à necessidade de aceitação de qualquer tipo de crença, sem julgamentos ou desrespeitos a qualquer uma delas. Além disso, ainda não há uma lei que tenha como objetivo abolir as práticas de desaforo e rejeição relacionadas à de matriz africana. Se alguma lei com essa finalidade viesse à tona, diminuiria discriminações e obstáculos para o convívio de forma moderada, exemplar e pacífica entre os seres humanos. Portanto, a fim de acabar de uma vez por todas a discriminação das religiões e preservar o respeito à tais, é de extrema importância que as populações devem se conscientizar que deve haver respeito à cada religião, já que somos livres para seguir quaisquer que desejarmos, e construir práticas que abolam discórdias entre populações. O governo pode fazer isso por meio de campanhas de conscientização e leis que proíbam discriminações e violências contra as religiões de matrizes africanas, para que assim esse problema seja extinto, preservando a importância do respeito à essas religiões.
3. Autor: Joaquin San Segundo Candelas
Consumo Consciente: Uma Realidade Em Alta.
Já estão ficando velhos os tempos onde o consumir de maneira ilimitada era uma atitude invejavel. O que agora impõe-se é praticar formas de consumo onde se valoriza mais o uso do que a propriedade, a estabilidade financeira familiar, a necessidade de reutilizar e/ou reciclar e a preocupação pela contaminação do meio ambiente e pelo esgotamento dos recursos naturais. Sabe-se que muitas pessoas estão mudando de hábitos e costumes. Elas estão partilhando a utilização do carro, por varias pessoas, para ir e voltar do trabalho, alugando bicicletas e patins eléctricos, desta maneira evita-se a necessidade de consumir recursos naturais para aumentar a fabricação desses produtos para que possa ser comprado por esses consumidores, e eles não precisam endividar-se para compra-los. Constata-se uma maior preocupação por utilizar e/ou reutilizar os produtos de bens de consumo por mais tempo, como electrodomésticos, roupas, sapatos, etc. e quando se decide trocar ou não usar mais existe uma preocupação em doar ou entregar para reciclagem ou coleta selectiva. Deve-se exigir dos poderes públicos medidas e ações que fomentem a práctica de essa nova forma de consumir. Exigir das Prefeituras um aumento de vias para bicicletas, uma exenção de imposto federal para empresas fabricantes que recolham e reciclem o bem de consumo usado e o transformem em um novo.
4. Autora: Sofia Prado Brotto.
Em um Brasil cada vez mais tecnológico, muitos jovens não tem recebido uma herança compartilhada por meio da linguagem oral. Infelizmente, os adultos que cresceram ouvindo histórias preciosas de seus pais e avós não podem afirmar que seus filhos passaram pela mesma tradição. Algumas razões para explicarem essa extinção de histórias compartilhadas por meio da oralidade são: uma geração cada vez mais dedicada ao uso das telas e a falta de incentivo para a comunicação entre diferentes gerações. Nas redes-sociais, por meio da linguagem visual ou escrita, você pode se comunicar, praticamente de forma instantânea, com qualquer pessoa no mundo. Portanto, é somente por meio da linguagem oral que você pode receber belas palavras que carregam histórias e conhecimento. Com a substituição da tradição oral por telas, as novas gerações brasileiras perdem conhecimento de sua cultura. Lembramos também que por meio da perda de momentos familiares em que antigas gerações poderiam ensinar aos seus descendentes muitos jovens têm perdido contato com as histórias de seus antepassados. Essa situação é especialmente perigosa para novos descendentes indígenas e afro-brasileiros, que correm perigo de esquecer sua história. Perdendo toda essa herança, os jovens brasileiros podem perder também sua cultura. Para lutar contra a perda da tradição oral, o governo deve levantar uma campanha literária. Formada e organizada por profissionais em literatura brasileira, que organizará um folheto composto por mitos, contos e histórias que foram essenciais para formar a cultura brasileira. Estes folhetos serão distribuídos entre escolas públicas e bairros carentes para que a leitura oral seja estimulada entre famílias.
5. Autora: Taisa Marla Martins
O mundo é virtual, mas o tempo é real.
A série Black Mirror, em um de seus episódios, apresenta uma sociedade na qual as pessoas são vistas somente através de seus perfis nas redes sociais, assim elas dedicam todo seu tempo para aperfeiçoar, cada vez mais, o seu desempenho virtual. Atualmente, no Brasil, a realidade não é tão diferente da mostrada na série. Os brasileiros estão gastando muito do tempo disponível navegando pelas redes sociais. Essa prática excessiva atrapalha a relação do indivíduo com o mundo real e pode lhe trazer problemas de saúde. Nos dias de hoje, muitos estudantes passam horas conectados, esquecendo de qualquer outra forma de diversão e prejudicando seu desempenho acadêmico. Entretanto, não são somente os jovens que são reféns do mundo virtual, muitos adultos dedicam tanto seu tempo para as redes sociais que esquecem de dar atenção aos seus filhos, e no âmbito profissional diminuem seu rendimento. Portanto, a compulsão pelas redes sociais afeta a concentração e as relações sociais dos indivíduos. Além disso, a saúde dos usuários também pode ser comprometida, pois o contato direto com este universo virtual, onde todos são felizes, tudo é perfeito e padrões estéticos são constantemente reforçados, pode desencadear, principalmente nos jovens, baixa autoestima, insegurança, ansiedade e até problemas mais sérios como depressão, anorexia e bulimia. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Educação e Cultura, em parceria com as escolas, deve realizar campanhas e palestras que alertem sobre o perigo do uso excessivo do tempo em redes sociais. Também é de responsabilidade do governo proporcionar ambientes de lazer ao alcance de todos, visando incentivar outras formas melhores e mais saudáveis de aproveitar o tempo. Por fim, os pais devem colocar limites aos seus filhos quanto ao tempo em que eles podem utilizar as redes sociais.
6. Autor: Miguel Freire de Resende.
A tradição oral é algo que existe desde os tempos mais remotos e está presente em praticamente todas as civilizações, sem excluir o Brasil. O problema é que ela vem se perdendo cada vez mais atualmente para os meios de comunicação, e isso é uma grande perda, já que a oralidade é tão ou até mesmo mais importante do que a escrita. Uma das principais características da tradição oral é a transmissão hereditária, ou seja, de pai para filho, servindo como forma de aproximar as pessoas, tornando-as mais unidas por meio dos costumes e crenças familiares e culturais. Com a internet e os meios de comunicação cada vez mais avançados, isso vem se perdendo rapidamente: ao invés das conversas de família após o jantar há a televisão, ao invés da “hora da história” há o celular. Não há mais os bons momentos em que um avô ou uma avó se preparam para contar a lenda da Cuca, do Saci ou do Curupira para vários netos que os rodeiam e escutam com atenção. Isso é pior do que parece, pois distancia as pessoas, fazendo elas se fecharem em se-us próprios mundos, até mesmo na família, dentro de casa. Aí está uma prova do valor conciliatório e unitivo que a oralidade possui, além de preservar costumes, culturas e tradições.
Ademais, a oralidade, se considerada por determinados pontos de vista, é equivalente ou até mesmo superior à escrita. Em primeiro lugar, pois ela é mais antiga que a outra; logo, podemos concluir que a escrita deve sua existência à ela. Depois, a oralidade é mais inclusiva: todos têm acesso à ela sem dificuldades, até mesmo aqueles que não sabem ler ou escrever. Afinal, as grandes epopéias da Ilíada e da Odisseia foram primeiramente transmitidas de boca-a-boca e, no Brasil, ninguém precisa ler um livro para conhecer histórias folclóricas. E, por último, ela é indestrutível: livros somem, rasgam e são proibidos mas a palavra, se transmitida para outros, não morre nem é destruída. Portanto, para que a cultura do Brasil seja revitalizada e se torne mais próxima do povo, é necessário que o Ministério da Educação promova, por meio de propagandas de incentivo e planos de ensino, a tradição oral nas famílias e nas escolas, fazendo assim com que os brasileiros tenham guardados nas mentes e nos corações as riquíssimas tradições e histórias que lhes pertencem.
7. Autor: Lucio Miranda de Jesus Neto
Problemas no trabalho, falta de convívio familiar e doenças da mente. Essas são algumas das consequências que o excesso do uso das redes sociais podem causar. Nesse sentido, é necessário encontrar subterfúgios para resolver essa inercial problemática. É importante abordar, primeiramente, que diversos acidentes de trânsito ocorridos no Brasil foram devido àquele milésimo de tempo para checar alguma notificação das redes sociais. De acordo o site TEC MUNDO “O brasileiro gasta 650 horas por mês navegando nas redes sociais”. Diante do exposto, fica evidente à falta de educação das pessoas em relação ao uso das redes sociais e a escassez de recurso para com que essa educação seja gerada. Convém lembrar, que só em 2012 o Brasil faturou 22,5 bilhões de reais com a venda de aparelhos eletrônicos isso está de acordo ao publicado no site E-COMMERCE. Pensado no tempo que era perdido durante o acesso, o Instagram rede social americana, investiu em um recurso onde o usuário define quanto tempo pretende durar o acesso e ao fim desse tempo ele é avisado. Diante dos fatos, fica exposto que o usuário de redes sociais necessita de uma reeducação tecnológica. Em virtude dos fatos é necessaria uma deliberação a respeito do excesso de tempo gasto nas redes sociais. Portanto, O MEC (Ministério da Educação e Cultura) deve inserir na grade curricular uma matéria de Educação Tecnológica com objetivo, de ensinar aos alunos uma maneira positiva para usar as redes sociais e os aparelhos tecnológicos. Sendo assim, tais medidas visam resolver essa inercial problemática de forma pácifica e democrática.
8. Autora: Amanda Bairros Avila
Ao longo da última década o Brasil vem se tornando um dos países com maior consumo de antidepressivos do mundo, fato que é devido ao número alarmante de doenças mentais generalizadas. Ora, depressão, ansiedade, burnout… não têm classe social, ma sé notória sua prevalência na classe trabalhadora. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a saúde mental está relacionada à satisfação, felicidade, realização e saúde física do indivíduo, além de sua capacidade de contribuir para o desenvolvimento coletivo. Desafortunadamente, não é essa a realidade da massa proletária da população brasileira. Jornadas exaustivas — duplas e mesmo triplas —, ambientes insalubres e competitivos, salários que não acompanham o custo de vida, trabalhos repetitivos e falta de perspectiva de futuro são questões centrais na piora da qualidade de vida dos trabalhadores e de sua psiquê. Cansaço, estresse, insatisfação, ansiedade e desesperança são elementos constituintes da rotina do trabalhador no capitalismo. Diante de tal cenário, cabe ressaltar a necessidade da manutenção e ampliação dos perseguidos direitos trabalhistas; a fim de garantir a qualidade de vida da população, urge a redução da jornada de trabalho e o aumento dos salários. Ademais, cabe ao Governo, em todas as suas instâncias, promover também o acesso à saúde mental— por meio de profissionais especializados mas também através de lazer e qualidade devida — para que o trabalhador atinja uma vida plena e digna, não apenas a subsistência. Trabalhadoras e trabalhadores merecem futuro e dignidade.
9. Autora: Geovana Coelho Gomes
De acordo com o que está contido no artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, todos os homens nascem livres e iguais, em dignidade e direitos, são dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espiríto de fraternidade. Contudo, não é o que se observa na prática já que o número de mortes no país ocasionadas pelo preconceito religioso é elevado. Desde a antiguidade há a presença de diversidades religiosas que exerceram grande influência na construção da atual cultura brasileira, dentre tais diversidades se pode citar à africana, que apresenta variadas tradições, desde à culinária as festas e danças dispersadas por todo Brasil, entretanto, em contraste a fonte de benefícios, a mesma vem sendo alvo de discriminações, isso se deve pela intolerância cultural que visa a invisibilidade de crenças diferenciadas, tal reação ocasiona na morte dos religiosos e na extinção dos costumes. Em seu livro “O princípe e o mendigo” o autor Mark Twain apesar de tomar como foco o sistema desigual da Inglaterra, apresenta a ausência de direitos expressivos, onde quem tinha fé diferente da oficial era condenado como feiticeiro e queimado na fogueira, mostrando as intransigências dos povos séculos atrás, hoje tal intolerância. vem assolando os religiosos africanos já que temendo serem assassinados limitam suas práticas, vinculadas à Pátria Verde e Amarela, nesse cenário o território brasileiro sofre com a perda de tais manifestações. Portanto, para que seja cumprido o que declara o artigo da Declaração, cabe ao Governo promover maior segurança as religiões africanas, por meio de políticas públicas voltadas as intolerâncias, com o fim de que não haja qualquer movimento discriminatório contra as mesmas, cabe também a sociedade conscientizar-se do respeito a elas devido, dessa forma haverá harmonia e liberdade em cada expressão religiosa.
10. Autora: Mariana Lemos Diniz.
No longametragem “Um olhar do Paraíso” uma menina é abusada sexualmente por um conhecido da família. Apesar do filme se tratar de uma ficção, tal situação vem se tornando cada vez mais recorrente, acentuando índices alarmantes no país. Visto isso, é fundamental compreender as causas de tal violência no fito de combatê-la no âmbito familiar e estatal, podendo, dessa forma, proteger esse grupo socialmente vulnerável. Primeiramente, é importante elencar que o descaso estatal com a educação sexual é um dos principais potencializadores dos preocupantes percentuais de crianças violentadas no Brasil. Conforme o artigo 6º da Constituição de 1988, é dever do Estado promover a segurança, a educação, bem como a integridade física dos cidadãos. Apesar do documento garantir tais direitos, ainda assim os casos de jovens abusados crescem esporadicamente. Nesse viés, a ausência de uma disciplina sexual com fins educativos é prejudicial às crianças, uma vez que essas desconhecem os limites sobre seus corpos e à violência que estão sujeitas. Dado exposto, fica a ressalva de que educar sexualmente não significa ensinar os pequenos a fazer sexo, e sim a reconhecer os perigos aos quais estão expostos, além de promover a criação de um ambiente respeitoso e que traga conforto para que haja maior denúncia a tais violações. Ademais, é fundamental ressaltar que a desatenção familiar é outro fator agravante do abuso sexual de menores, já que esses indivíduos possuem maior fragilidade e dependem dos responsáveis para protegê-los. De acordo com o filósofo David Hume, as crianças não possuem um conhecimento inato das mazelas ao seu redor, por isso, tornam-se alvos fáceis, sendo responsabilidade principal das famílias conscientizá-las, ensinando-as a reconhecer potenciais intenções maliciosas. Assim sendo, é necessário que haja maior cuidado parental acerca das companhias a quem confiam cuidado a seus filhos, e também, que ocorra maior iniciativa de diálogos com fins educacionais para tornar efetiva a prevenção aos ataques. Diante das questões apontadas, fica evidente a importância da atuação do Estado e dos pais na erradicação da pedofilia no Brasil. É primordial que os Ministérios da Saúde e Educação intensifiquem as campanhas de denúncia – por meio de veículos midiáticos – e implementem a Educação Sexual como obrigatória na grade curricular escolar, a fim de prevenir novos casos abusivos e consequentes traumas no público infantil. Somente dessa maneira, aliando as esferas Pública e Social, será possível zelar pelo bem estar físico e mental dos futuros adultos da nação.
Conclusão sobre a importância da Redação do Encceja na avaliação da prova
A redação do Encceja é mais do que uma simples parte do exame — ela representa a chance de mostrar ao avaliador sua capacidade de pensar criticamente, argumentar e propor soluções para problemas reais da sociedade.
Dominar essa etapa significa aumentar consideravelmente as chances de conquistar o certificado, abrindo portas para novas oportunidades acadêmicas e profissionais. Por isso, dedicar-se à prática de redações antes da prova é essencial para alcançar a nota máxima.